Crítica Blade Runner 2049 - O Filme Impossível Que Aconteceu
Trinta anos após os eventos do primeiro filme, um solitário Blade Runner, chamado K descobre um segredo há muito enterrado, que caso surja em público, tem o potencial de mergulhar o que resta de uma sociedade decadente no caos. Esta descoberta, atira K ( Gosling ) para a difícil missão de encontrar Rick Deckard (Harrison Ford), um ex-Blade Runner desaparecido durante tres décadas.
Era o que inclusive, eu esperava deste filme, mais uma cópia desinspirada e derivativa do original; simplificada e dirigida ao consumo de massas. Felizmente, os meus receios não se materializaram. Blade Runner 2049 é uma óptima e complexa história dirigida por um contador de histórias magistral. Um dos melhores filmes deste ano e da década, que será falado, discutido e revisitado durante muito tempo. Tal e qual, como o clássico original.


Revivendo outro personagem, Harrison Ford esteve completamente investido neste papel, uma das suas melhores interpretações de sempre; e a sua química com Gosling é essencial para alguns pontos-chave que fazem de "Blade Runner 2049" ainda mais significativo e pertinente como sequela.
Blade Runner 2049, é o filme
impossível que aconteceu. Numa era em que o cinema é caracterizado por blockbusters
repetitivos e sem qualquer densidade. Uma sequela que é um filme complexo, com interpretações de luxo, diálogo inteligente e cenários de cortar a respiração, justificando um tempo alongado de pura maravilha distópica, incitando o intelecto do espectador em todos os instantes. Este é um filme tão deslumbrante como inteligente e de uma crueza perturbadora, que será apreciado para lá do nosso tempo. Uma das grandes obras primas de ficção cientifica dos tempos modernos
Definitivamente, recomendo este filme.
Realmente, um filme denso, emocional e inesquecível.
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